Central, até quando? – Por Kiko França

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Matéria reproduzida no Agorawebnews

CENTRAL, ATÉ QUANDO?

Desde a última sexta feira, toda Caruaru foi pega de surpresa, com a notícia que o nosso amado, e tão complicado Central Sport Club, poderia ficar de fora das competições oficiais, tanto estaduais, como regionais, e até nacionais, neste ano de 2022. Isto causado pela falta de um Presidente efetivo no clube. Ou seja, caro torcedor, para as entidades que gerem o esporte no nosso estado, e no País, o Central é um time irregular, um time acéfalo.

O que ocorre hoje no clube, é que o Central não tem um presidente efetivo, regular. O clube hoje tem um interventor, o qual fora indicado pela Federação Pernambucana de Futebol (FPF). E que, deve ser encarada como positiva. Pois, sem a manifestação da mesma, o maior prejudicado certamente seria a nossa querida agremiação futebolística. Esta situação, se faz realidade porque, para o ano de 2022, o clube precisa estar totalmente regular, inclusive em questões administrativas. O que, diante dos atuais quadros do clube, regular é uma questão muito distante.

Tal quadro, fora consequência de toda aquela lambança que se chamou de pleito eleitoral no ano passado. O não aceite dos pareceres da Comissão Eleitoral do Clube, os quais alegaram, e comprovaram descumprimento, por parte das chapas, do estatuto do clube, acarretou a judicialização de uma simples eleição com duas chapas, apenas duas chapas. Isto posto, uma vez judicializada, a decisão do pleito, passa a ficar a cargo da tão sobrecarregada justiça. A qual, tenha absoluta certeza caro e fiel leitor, tem casos muito mais graves a julgar. Não apenas uma teimosia de pessoas que, mais parecem crianças mimadas, que não aceitam ficar sem seus brinquedos. Ou seja, verdadeiras trapalhadas, de fazerem inveja a Didi, Dedé, Mussum e Zacarias. 

O caso tratado na presente coluna, nos faz refletir o porquê de tamanha confusão, porque os componentes das chapas, que estiveram juntos em gestões passadas, não podem entrar em um consenso. E até, o porquê que sempre são os mesmos nomes que pleiteiam a presidência, e a direção do clube, nunca se tendo espaço para um “novo”. sempre são os mesmos, os eternos salvadores da pátria alvinegra. Isso nos faz refletir que, até quando o desejo se torna obsessão? Até quando o desejo setorna vaidade? Até quando a vaidade se faz maior que o racional da realidade, até quando?

Para não ficar nesta dependência de espera jurídica, se faz necessário que, as chapas renunciem seus processos judiciais. Pois, desta feita, a Federação Pernambucana, ficará competente para organizar, gerir e administrar o processo eleitoral. Através do seu quadro de integrantes respetivos, a federação irá compor a comissão eleitoral, a qual ficará à frente de todo o pleito. Analisando inscrições dos componentes das respectivas chapas, e a concordância com o estatuto do clube. Uma vez estando tudo em consonância, o tão disputado pleito, será marcado, e realizado.

Ante o acima exposto, nos resta, como realista, que todos os envolvidos, façam o que é correto. Pensem no real melhor para o clube, e não usem isso como vaidades pessoais. Pois, este tipo de raciocínio, pode, e não está longe, transformar o nosso querido central, no novo América. Só que, o América, foi campeão estadual. O central, pendenga com uma cuia na mão. Até quando Central, até quando?

Avante patativa.

Uma ótima semana.

Dr. Kiko França

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