
Começo dos anos 90, seria a Desportiva Vitória que ia “acabar” com o Central. Ainda nos anos 90, seria o Porto que ia “acabar” com o Central. Começo dos anos 2000, seria o Ypiranga que ia “acabar” com o Central. Ainda no começo dos anos 2000, seria o Salgueiro que dessa vez “acabaria” com o Central. Além do mais, o caras foram campeões e nós nunca fomos! Agora sim, o Central deixará de existir de uma vez por todas. Não restará absolutamente nada do alvinegro da capital do agreste.
O tempo passou, e o Central com suas eternas dificuldades conseguiu resistir. Sua torcida não acabou, provando quão grande é o seu amor pelo clube da avenida Agamenon.
E os times citados? Será que preciso mesmo responder? Você já sabe a situação que eles estão. Nossa situação também não é das melhores! Mas aconteça o que acontecer, enquanto houver um centralino de pé, o Central de Caruaru jamais vai morrer!
Nosso Central é mais forte do que a gente imagina. Ah! Se Caruaru soubesse a força do seu legítimo representante. Como não chorar por causa dessas cores? Como não se emocionar vendo o time entrando em campo? É um sentimento que é impossível de explicar! O amor pelo Central é um vírus que entra dentro da gente e não tem vacina que dê jeito.
Da noite para o dia, o torcedor sentiu de novo a alegria, de ver que seu time de coração tendo pela frente um campeonato para disputar. Vai para a batalha mais uma vez sem jamais desistir como sempre!
Este é o Central. Quando a gente muito acredita, a frustração teima em nos castigar. Quando a gente menos espera, as coisas acontecem milagrosamente nos fazendo sorrir outra vez. A Patativa é a campeã das emoções!
A vaga agora é nossa! Se o grupo em disputa é fraco ou forte não importa. Estamos no páreo mais uma vez. 102 anos de luta, intacto ou não, nosso amado time chegou até aqui. Permanece de pé, quando muitos já caíram e dificilmente vão se levantar outra vez. Mesmo em meio às dificuldades, vamos continuar vivos e lutando.
O Central é imortal, doa a quem doer. Somos de Caruaru, e temos um time para torcer!
Por Aldery Oliveira
